quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DESCONECTE

Autor: desconhecido


Desconecte de todas as coisas que te impedem de ir mais além. Desconecte dos celulares e aproveite as presenças físicas. Desconecte dos fones de ouvido e ouça os sons ao seu redor. Desconecte dos problemas e veja quantas soluções possíveis ainda pode experimentar. Desconecte dos seus medos e tenha coragem para lutar. Desconecte das coisas pequenas, das fofocas e das mesquinharias. Desconecte da inferioridade que te faz sentir pior e mais fraco que os outros. Desconecte dos traumas do passado, dos fracassos que já enfrentou. Desconecte dos falsos amigos. Desconecte daquilo que lhe causa mal, adoece. Desconecte das angústias e viva a alegria. Desconecte do isolamento e faça parte de um grupo com os mesmos ideais que você. Desconecte das pressões, do autoritarismo. Desconecte das opressões, da falta de fé. Desconecte dos dias nublados e faça sol no seu dia a dia. Desconecte do desânimo, das dores físicas. Desconecte das dores da alma e do espírito, entregue-se a Deus. Desconecte de uma vida sem sentido. Desconecte das faltas de propósito. Desconecte da indiferença com os outros. Desconecte das tristezas. Desconecte das vergonhas e da falta de perdão. Desconecte do apego. Desconecte  da imaturidade e busque crescer na sua caminhada pela vida. Desconecte das birras como se fosse criança e levanta. Desconecte de tudo o que te impede de ser você. Desconecte da opinião errada ao seu respeito. Desconecte da necessidade de aprovação do outro, aprove você a si mesmo. Desconecte das apreensões e dos exageros. Desconecte dos excessos e seja leve. Por que é só a leveza e a presença real das coisas, o sentimento de pertencimento no mundo com tantos e todos ao redor que é capaz de nos fazer sentir livres e nos permite ser quem realmente somos. E para que isto de fato aconteça é preciso desconectar de todo o resto e conectar a si mesmo e à própria fé.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

À MEIA NOITE

Autor: desconhecido

Quando o relógio der meia noite, hora da virada, virarei a página das coisas velhas. Deixarei para trás tudo aquilo que escrevi em linhas mal traçadas e abrirei uma página nova, em branco. Pegarei uma nova caneta, nem precisa ser dourada ou prateada, mas uma caneta disposta a escrever comigo a história do ano que começa. Sem me preocupar com tudo o que se foi, iniciarei um novo capítulo. Claro, sequência daquilo que já vivi, mas um recomeço dos erros que também já cometi. Ano novo é uma nova chance para si mesmo, eu acredito. Uma nova oportunidade de ser feliz e de fazer a vida acontecer de verdade. Um sorriso que mal foi dado no ano anterior. Uma iniciativa que ficou para ser dada e não aconteceu. Ano novo não é uma vida todinha nova, mas é uma renovação de tudo aquilo que somos. É o momento de fazer de fato com que as coisas aconteçam, ainda melhores que antes. Quando o relógio der a meia noite, estarei em prece de olhos fechados. Não sei se por um minuto ou vários, se até segundos, não sei. Mas fecharei os meus olhos em gratidão ao que passou, ainda que bom ou mal. Agradecerei a vida que tive até aqui e as oportunidades que soube aproveitar. Não lamentarei as oportunidades perdidas, porque sei que com estas eu aprendi a aproveitar os instantes. Iniciarei o ano de forma mais madura, mais preparada. Reconhecerei em mim as forças que julguei ter perdido no meio do caminho. Seguirei de cabeça erguida rumo aos meus sonhos, só assim irão se realizar. E nas próximas voltas deste relógio da vida, quero seguir não em círculo, mas sempre adiante. É assim que o ano começa, depois que o relógio der a meia noite, recebo a nova oportunidade que me é dada de ser aquilo que vim pra ser, feliz.

domingo, 12 de dezembro de 2010

VESTIDA DE BRANCO E EM PAZ

Autor: desconhecido

Protelo por medo de errar. Me critico antes mesmo dos outros o fazerem. Me prendo no que é certo ou errado. Os meio termos não me atraem. Exijo atenção e aprovação. De mim mesmo e dos outros, importante dizer. Busco o amor de uma maneira subrenatural. Me empenho em satisfazer as vontades dos outros. Não me lembro de quando realizei as minhas vontades. O que eu desejo está escondido, não me lembro bem qual é. Seduzir é uma forma de buscar atenção. Quero respeito mais que admiração. Não me avaliem e nem me julguem, não gosto. Acredito que fazer a coisa certa é ainda melhor que fazer o que desejo. E perco tempo realizando coisas que não gostaria de realizar. Quanto mais perto do prazer eu chego, mais a ansiedade me consome. É como se ter prazer do que sou e faço me fosse proibido.  Se penso não ter a aprovação dos outros, me agito. Prefiro fazer o que é considerado socialmente correto e aceitável do que o que eu realmente quero fazer. Perco mais tempo com os outros que comigo mesmo. Disperdiço energias agradando e sendo o que as pessoas querem que eu seja e me perco de mim mesmo, daquilo que sou e pretendo ser. Quero ser amado ainda que imperfeito. Gosto de organização e de prever aquilo que poderá acontecer.O inusitado me confunde e me amedronta. Tenho uma enorme necessidade de fazer o bem. Gosto dos que tem força de vontade, dos que buscam ser pessoas melhores, assim como eu. Deixo meus desejos esquecidos e fico com a necessidade de agir corretamente, isto me causa ciúme, ansiedade e falta de adaptação a tudo ao meu redor. Busco a minha liberdade, gosto da independência. Quero minha privacidade respeitada. Não gosto de invasões. Quero ser eu mesmo, ainda que isto me seja complicado e tão difícil ao mesmo tempo. E sou este misto de sentimentos e desejos. Reprimidos, oprimidos e canalizados de forma errada. Desculpem o transtorno, desculpo a mim mesmo. Causo conflito e caos, enquanto sigo e meio aos escombros e novas construções de quem eu sou. Cometo falhas que não gostaria. Me irrito comigo mesmo. Mas continuo em frente a busca de ser quem sou. Sei que quando me descobrir de verdade, me apresentarei de branco e em paz. E sei que, ainda que assustados com a surpresa de quem sou, conseguirão admirar a minha coragem e respeitar a pessoa que existe dentro de mim.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

QUANDO BENDITAS

Autor: desconhecido

As palavras me acolhem. Me alimentam na ausência dos gestos, pelos quais tantas vezes clamo. As palavras que escrevo me libertam. Me libertam dos medos que tenho, das angustias que sinto. Liberam minha alma para viver o que lhe é necessário. Me fazem voar, renascer, renovar as esperanças. As palavras que escrevo me devolvem a alegria do que sou. As palavras me acolhem. Estas que leio, tantas e tão belas, me revelam o que me é importante. Me direcionam caminhos, me apontam estradas. Guiam meus passos e as vezes até mesmo decisões. Falam do amor que tens por mim. Me contam o quanto sou importante num mundo de uma vasta multidão. As palavras me acolhem. As palavras que ouço quando bem ditas, são benditas aos meus ouvidos. Palavras que demonstram sentimentos puros e verdadeiros. Palavras que limpam meus ouvidos das impurezas, traumas e tristezas. Palavras que percorrem o meu sangue e o meu corpo, trazendo alegria de viver. As palavras me acolhem. O acolhimento das palavras é tão certo que é necessário saber dizê-las bem e saber ouvi-las da melhor maneira. Saber ler o que é certo. As palavras além de acolher, são capazes de nos elevar. E de nos levar para o crescimento que esperamos. Não o físico, porque muitas vezes este já não é mais possível. Crescimento de alma, de espírito mesmo. Crescimento interior porque este sim, sempre está pronto pra acontecer. Viva as palavras, da maneira que melhor se aprouver. Ditas, escritas, faladas ou lidas. Conviva com elas diariamente. Escolha as melhores em qualquer circunstância. E verá que as palavras, além de te acolher e elevar, devolverão você a você mesmo, de uma maneira que você jamais imaginou.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

MODÉSTIA

Autor: Daniel Comacho

Sem falsas modéstia, venho dizer que agora preciso ser mais eu. Cansei de ser aquilo que os outros pensam, sofrendo quando o que pensam não é o melhor que eu poderia imaginar. Também cansei dos meus próprios pensamentos ao meu respeito, sempre me colocando pra baixo, bem mais pra baixo do que realmente devo ser. Não, chega! Agora é meio que pra valer. Falo meio porque ainda tenho medo de não dar conta de fazer acontecer de verdade, mas vamos lá, eu quero seguir adiante. Quero amadurecer como a vida espera que eu faça, como os anos que tenho me cobram a cada aniversário. Quero é olhar pra mim mesma com orgulho de ser quem sou, cheia de defeitos e em constante processo de feitura. E quem não está? Eu quero é seguir construindo a minha vida e os meus sonhos. Realizar os meus desejos. Esperando menos do outro e menos de mim mesma também. Sem cobranças e nem relógios. Sem pressa. Demoradamente ser quem eu sou.  Quero é olhar pra dentro e enxergar as minhas qualidades em meio a tanta bagunça. Sei que estão lá, várias e numerosas, basta paciência pra vasculhar. Quero é ser feliz comigo mesma, independente da aprovação ou aceitação dos outros. Quero não dar ouvidos. Mas ouvir e ser ouvida quando isto puder acontecer. Quero admirar minhas vitórias, celebrar as conquistas e rolar de rir das derrotas que vierem a acontecer. Levantar e sacudir a poeira depois do riso e seguir adiante como se nada houvesse acontecido ou, melhor, como se tudo tivesse acontecido justamente pra me fazer ir pra frente. Isto, assim que vai ser apartir de hoje. Aceitem-me como sou. Não se assustem se ouvidos não der às críticas como tenho feito hoje. Não sofro mais por elas. Ouço aquilo que me fizer crescer. Não aceito mais o que me faz menor. Quero ser grande como os meus sonhos. Mas sei que posso ser ainda maior, porque grandes coisas estão por vir e apartir de agora as farei acontecer pra mim.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ALEGRAI-VOS

Autor: desconhecido

Alegrai-vos, repito, alegrai-vos! Mesmo que o dia tenha amanhecido nublado, que suas ações pareçam sem resultados. Ainda que não tenha o amor da sua vida por perto, que o medo continue rondando sua vontade de seguir em frente. Mesmo que não haja aplausos no espetáculo da sua vida ou que não tenha o abraço que precisa pra te curar a saudade. Ainda que haja dores, no corpo ou na alma. Mesmo que não seja compreendido nas suas incompreensões. Ou ainda, que pareça confundido no meio da multidão. Alegrai-vos, sempre, alegrai-vos. Não deixe que a tristeza inunde a sua alma de frustações e inseguranças. Não permita que seus sonhos morram antes mesmo de terem nascido, partido pra realização. Ainda que tenha dúvidas e muitas. Ainda que não saiba do futuro, que anseies e tanto e tanto por tantas coisas. Alegrai-vos. Não desista de viver a alegria que estar vivo. Se não tiverem paciência com você. Se não tiver os amigos que desejaria ter. Mesmo que pareça sozinho para seguir em frente. Ainda que tudo pareça perdido. Mesmo se te falta coragem. Mesmo que esteja fraco, sem forças para lutar. Ainda que estivesse doente, que não houvesse cura, alegrai-vos. Não se inquiete por coisa alguma. Seja alegre e persistente. Acredite que nasceu para ser feliz e a alegria é o combustível necessário para que tenha a tal vida em abundância que lhe é necessária. Então, alegrai-vos apesar das circunstâncias. Alegrai-vos apesar das pessoas. Alegrai-vos por serem quem são, ter aquilo que possui e poder ser aquilo que desejas ser.