quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

QUANDO BENDITAS

Autor: desconhecido

As palavras me acolhem. Me alimentam na ausência dos gestos, pelos quais tantas vezes clamo. As palavras que escrevo me libertam. Me libertam dos medos que tenho, das angustias que sinto. Liberam minha alma para viver o que lhe é necessário. Me fazem voar, renascer, renovar as esperanças. As palavras que escrevo me devolvem a alegria do que sou. As palavras me acolhem. Estas que leio, tantas e tão belas, me revelam o que me é importante. Me direcionam caminhos, me apontam estradas. Guiam meus passos e as vezes até mesmo decisões. Falam do amor que tens por mim. Me contam o quanto sou importante num mundo de uma vasta multidão. As palavras me acolhem. As palavras que ouço quando bem ditas, são benditas aos meus ouvidos. Palavras que demonstram sentimentos puros e verdadeiros. Palavras que limpam meus ouvidos das impurezas, traumas e tristezas. Palavras que percorrem o meu sangue e o meu corpo, trazendo alegria de viver. As palavras me acolhem. O acolhimento das palavras é tão certo que é necessário saber dizê-las bem e saber ouvi-las da melhor maneira. Saber ler o que é certo. As palavras além de acolher, são capazes de nos elevar. E de nos levar para o crescimento que esperamos. Não o físico, porque muitas vezes este já não é mais possível. Crescimento de alma, de espírito mesmo. Crescimento interior porque este sim, sempre está pronto pra acontecer. Viva as palavras, da maneira que melhor se aprouver. Ditas, escritas, faladas ou lidas. Conviva com elas diariamente. Escolha as melhores em qualquer circunstância. E verá que as palavras, além de te acolher e elevar, devolverão você a você mesmo, de uma maneira que você jamais imaginou.

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