O amor não tem fórmula pra acontecer. Muito menos a liberdade que temos tem regras a seguir, ordens a cumprir ou censuras pra ouvir. Um monte de bobagens diz a sociedade que tenta impôr limites a um amor que está cada vez mais raro de acontecer. Não falo destas transas fúteis, efêmeras e fulgazes. Falo de um amor eterno, constante, que na maioria das vezes é comportado mas vez ou outra usa de uma adrenalina pra fever. Não falo dos amores mornos, frios ou sem temperos que vemos por aí. São estes que alimentam as estatísticas do divórcio, do descaso e da efemeridade do amor líquido que escorre pelas mãos da atualidade. O amor sólido tem lá seus estados diferenciados, que o permite ser quem é, apesar de transitar por tantas máscaras diferentes o tempo todo. O amor não se esconde e é revelado da maneira mais inusitada que podemos imaginar. Não julguemos nada, nem o amor. Não há medidas para saber o seu tamanho nem fórmulas para saber sua veracidade. O amor acontece simplesmente e se basta. Não é mensurado pelos olhos curiosos dos outros, mas vivido pelos corações que a ele se renderam. Do amor, só sabe aquele que o sente, ninguém mais. O amor é livre para ser quem é, pra acontecer do jeito que quiser. Quem o recebe, faze-o sem saber a medida e deve lhe ser grato, pois num mundo de desamor, tê-lo ainda que pouco, tem sido uma das mais valiosas experiências que se pode imaginar.
Há 7 anos
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