Foto: Felipe Pierre
A paz sai do casulo. Num dia tranquilo, macio como as nuvens que somem do céu. Tomam os verdes, o colorido das flores e o vermelho dos corações puros. A paz sai de mansinho, vai tomando os espaços como dentes de leão flutuando pelo ar. Leve, solta e suave. A paz preenche os vazios, ocupa as lacunas de uma vida sem sentido. Alegra os tristes, liberta os oprimidos. A paz quebra barreiras, amplia sensações. Ela nasce nos detalhes da vida, nas minúcias da delicadeza. A paz é uma grandiosa pequenez capaz de realizar grandes coisas. É como uma planta rara que brota em meio a um campo esquecido. Um botão, ainda fechado, que jamais passa despercebido a qualquer olhar. A paz é um sopro de Deus no coração dos inquietos. A paz é a cura da ansiedade, a esperança da depressão. Em paz, seguem os que a têm. Sem paz, não há nada que se possa fazer e com ela tudo tem mais chance de acontecer.
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