Ao mesmo tempo que me falta o fôlego, me resta um sopro. Enquanto o coração dispara, sei lá se insegurança ou medo, ou as duas coisas ao mesmo tempo, dispara na expectativa de que algo irá dar certo, muito certo. Não sei se assim sou, mas estou assim ultimamente. Uma mistura de crença e descrença, confiança e insegurança onde o que é positivo quase sempre tem se sobressaído aos pensamentos negativos que permeiam. A pressão aumenta, mas inevitavelmente a esperança também. E este sorriso que não se apaga do meu rosto facilmente, este bom humor que aprendi a cultivar apesar dos pesares, é o que me leva adianta combatendo a tristeza e o mau humor ao meu redor. Vez ou outra eles me pegam, batem na minha cabeça que fica algumas horas ou dois dias martelando. Mas passa no primeiro abraço, no primeiro gesto de compreensão e animação que me vier. Ao mesmo tempo, todas as coisas acontecem em mim. Por mais que eu tente, não consigo viver sem esta duplicidade. Esta sou eu, avessos e contrários, tudo ao mesmpo tempo agora, numa mesma pessoa. Talvez seja hora de parar de combater isto e aceitar. Talvez seja isto que me mantenha viva, então, melhor deixar.
Há 7 anos
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